segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CASAS DE MISSÃO

CASAS DE MISSÃO



CASA MÃE:
Diocese de Santo Amaro /SP
Rua Luiz L. Reid, 102, Socorro – São Paulo/SP

CASA DE MISSÃO
Rua Castelo Branco 184, Cerâmica – Janaúba/MG

Co-Fundador




Co-fundador: Warley Sandro Barbosa
Warley Sandro Barbosa é o co-fundador desta obra, com formação acadêmica em matemática é casado com Ana Paula Silva Souza Barbosa, com quem tem três filhos: Pedro Rafael, Isabela e Sandro Tiago. Juntos se consagraram na comunidade de vida ambos exercem o ministério de pregação, formação de namorados, casais e aconselhamento espiritual.

Warley Sandro é irmão do nosso fundador Pe. Charles e desde sempre era perceptível a amizade entre eles, cresceram juntos partilhando brincadeiras, experiências e o coração, de forma que a afinidade entre eles crescia a cada dia.

Quando nosso fundador parte para o seminário , ficou em nosso coração o sentimento de termos ficado órfãos, não sabíamos como se faria todas as coisas se conseguiríamos perseverar, mas Warley assume a missão começada designado pelo nosso fundador que não queria que se perdesse o que já havia plantado, somente aquele que partilhava de sua paternidade poderia cultivá-la. Warley se mostrou audacioso ,decidido e valente. De personalidade objetiva, constante em seu temperamento, sábio em suas decisões e com visão ampla, nos conduzia com mão firme no equilíbrio da fé e razão.

Sua intimidade profunda com o fundador, fazia com que fossem um só coração mesmo à distância, a ponto de dizer “Dois corpos em uma só alma”.

Assume o Grupo de Oração Arca da Aliança fundado por Padre Charles, como coordenador. Organiza os ministérios, promove eventos, retiros e encontros por toda a diocese, através do seu ministério que com ousadia e manifestação do poder do espírito, levava a presença de Deus para o meio do povo.

Surgia cada dia mais vocacionados para a obra dentre aqueles que participavam do Grupo de Oração, que em união com o fundador eram formados por ele.

Em Dezembro de 2009 juntamente com sua família faz a entrega total de sua vida à serviço do reino de Deus. Deixando tudo, se lança na comunidade de vida o que permitiu o reencontro definitivo com seu irmão, tornando-os instrumentos poderosos nas mãos do criador, através desta forma única de ser Igreja, também face de Cristo para as necessidades de hoje.

FUNDADOR


Fundador: Padre Charles Aparecido Barbosa
Nosso Fundador Padre Charles Aparecido Barbosa, nasceu na cidade de janaúba/MG, em 04 de Agosto de 1976, filho de Verdiana Ribeiro de Lima e Sebastião Barbosa Lima. Mesmo antes do seu nascimento, sua mãe o consagrou à Santíssima Virgem. Tendo um parto de risco, sua vida é conservada pelo Senhor, pois havia um sonho de Deus para este menino. Ele cresce em um pequeno povoado chamado Rio Verde de Minas, onde se podia levar uma vida saudável e familiar. Crescia junto com seus pais e irmãos, família simples mas que cultiva os bons princípios e a fé. Sua mãe tinha no coração o desejo de os criar como aos primeiros cristãos, tendo tudo em comum, partilhavam o pão, o coração e vivendo em oração. Mesmo não lhe faltando nada, havia em seu coração uma inquietude, um desejo de algo mais.

Mudando para uma cidade próxima chamada Janaúba, fez ali uma experiência profunda com o Espírito Santo, através da RCC, ofertando seu coração ao Senhor, Fazendo a opção de amar. Inspirado pelo mesmo Espírito iniciou em 1998 o Grupo de Oração Arca da Aliança, tendo no coração o desejo de ser família, de se consumir pelo Senhor. À eles se uniu então muitos jovens atraídos pelo seu acolhimento, entusiasmo e exemplo de amor à Deus. Aos poucos ia percebendo em si o Chamado a ser fundador, bem como o chamado ao sacerdócio; almejando a vida consagrada, descobria paulatinamente a riqueza do carisma que havia em seu coração.

Em 2001, levado pelo desejo de uma entrega total de sua vida, ingressa no seminário Jesus Salvador. Em suas primeiras férias, faz um convite aqueles jovens que o acompanhavam, de quem gostaria fazer caminho para a comunidade, tendo muitos dado o seu sim. A ele se uniu sua mãe, seus irmãos e muitos jovens. Alguns com o chamado ao celibato, outros no matrimônio, expressando o amor e a fidelidade a Deus, todos formando uma só família a comunidade Católica Maria Arca da Aliança. Atraídos pela força do Carisma que emana do seu coração, na missão de resgatar a dignidade dos filhos de Deus.

Retornando a seus estudos nos Salvistas, cursa ao longo dos anos, a filosofia e um ano de teologia e onde também fez a experiência da vida religiosa aprimorando seu conhecimento humano. Termina então a Teologia no seminário diocesano. Tendo assim feito, a experiência da riqueza dessas duas realidades que muito acrescentou no seu amadurecimento como fundador.

Em 08 de dezembro 2007 é ordenado diácono, sendo designado para trabalhar no Santuário de Fátima. Ordena-se Sacerdote em 13 de Dezembro de 2008, pelas mãos de Dom Fernando Figueiredo, levando consigo ao altar todos os seus filhos. O carisma é plenificado pelo Sacerdócio. É escolhido como vice reitor do Seminário Diocesano e permanecendo mais um ano no Santuário de Fátima. Em 21 de fevereiro toma posse como pároco da paróquia Santa Amélia e São Francisco. Testemunhos chegam até nós de curas profundas e encontro com a verdade através de suas homilias e de retorno dos filhos da Igreja através do Sacramento da Confissão. Muitos são atraídos pela sua forma de amar que faz com que se sintam percebidos, únicos e valorizados, confirmando nosso lema: levar a presença de Deus para o meio do povo.

Ó dupla riqueza insondável:
Pastoreio fiel das almas
E paternidade abrasada de amor
Ambas plenificando o carisma
Numa alma sacerdotal!


Maria, consoladora dos aflitos

Por tudo que padeceu em sua existência, a Santíssima Virgem Maria se tornou a consoladora dos aflitos. A vida humana é, realmente, quer queiramos ou não, pontilhada de aflições. Estas visitam o ser mortal a cada passo e, muitas vezes, deixam sequelas profundas. Umas decorrem de fora, outras são inatas à finitude ontológica do homem. As primeiras ocorrem ao ensejo do falecimento de entes queridos, das atitudes maldosas do próximo, das injunções conjunturais a envolverem os bens criados. Possuem matizes variados e são detonadores de outras atribulações. As causas internas geram moléstias orgânicas, estados mórbidos psíquicos, depressões, a luta permanente entre o bem e o mal. A capitulação às insídias diabólicas por força da inclinação ao mal, fruto do pecado original, muitas vezes colocam muitas consciências em frangalhos com reflexos somáticos graves.

O ser racional é obrigado a conviver a cada passo com os mais imprevisíveis e variados problemas. Adite-se que não é fácil cada um conviver consigo mesmo. O Livro do Eclesiástico retrata bem esta situação existencial do homem: “Vi tudo que se faz debaixo do sol e vi que tudo era vaidade e a aflição do espírito” (Ecl 1,14). Isto tudo, porém, faz parte do processo soteriológico pessoal. Se é verdade que muitas vezes a angústia humana pode ser evitada, porque ocasionada pela própria pessoa, por suas imprudências e erros individuais, outras Deus as permite como oportunidade magnífica de aprimoramento. Os textos bíblicos revelam que se conturba o ânimo diante de uma situação difícil, perante os obstáculos. Surgem então o temor, a perplexidade.

O termo grego stenochoria significa estar mergulhado em miserabilíssima apreensão. É um estado de desolação que aflige quem nele se acha. Sobretudo na velhice o campo está franqueado a todo tipo de situações penosas. Se assim é, Maria que tanto sofreu, juntamente com Jesus, sabe melhor do que ninguém o amargor da lágrima de cada um, a acerbidade do mal que atanaza o espírito e o corpo, o agror do sofrer, a mágoa que fere, o tormento que aflige. Ela esteve ao lado do seu divino Filho sofredor, viveu os transes de sua Paixão e Morte e padeceu com tudo isto e, deste modo, está apta para vir e ajudar todo aquele que sofre. A Senhora das Dores é a Consoladora dos aflitos porque ela sabe o que é a dor e porque muito nos ama.

O papa João Paulo II mostrou o fundamento desta sublime realidade: “Era deste amor misericordioso, precisamente, o qual se manifesta sobretudo em contato com o mal moral e físico, que participava de modo singular e excepcional o coração daquela que foi a Mãe do Crucificado e do Ressuscitado. Sim, Maria Santíssima participava de tal amor; e nela e por meio dela o mesmo amor não cessa de revelar-se na história da Igreja e da humanidade.

Esta revelação é particularmente frutuosa, porque se funda, tratando-se da Mãe de Deus, na singular percepção do seu coração materno, na sua sensibilidade particular, na sua especial capacidade para atingir todos aqueles que aceitam mais facilmente o amor misericordioso da parte de uma mãe”. A Mãe das Dores está atenta às necessidades de seus filhos. Pelo muito que padeceu não há mal que ela não possa debelar. Ela consola, conforta e ampara. Por tudo isto nada melhor do que venerar e implorar a Maria que tanto sofreu. O culto à Senhora das Dores, Rainha dos Mártires, que remonta aos primórdios do cristianismo, sobre demonstrar gratidão a ela, significa estar matriculado na escola de uma Mestra admirável, que ensina estas preciosas lições que formam o cristão e lhe retemperam o ânimo, garantindo-lhe proteção nos momentos aflitivos.

Honrar Nossa Senhora das Dores implica, além disto, num imediato e radical aborrecimento do maior de todos os males que é o pecado, morte da alma, causa dos dissabores que Jesus e ela experimentaram, fonte de tantos males para quem se afasta de Deus. A exemplo de Maria cumpre cooperar na obra da salvação empreendida por Cristo, levando os corações empedernidos a corresponderem às graças que jorraram das cinco chagas do Redentor, oferecendo sacrifícios pela conversão dos transviados. O muito que ela sofreu sobretudo na Rua da Amargura, aos pés da Cruz e com a soledade, após o enterro de seu dileto Filho, insufla, além disto, confiança inabalável na sua atuação materna. É que ela não apenas compreende as decepções humanas, como ainda, lá do céu, continua sua tarefa de Corredentora dos filhos na caminhada por este vale de lágrimas. Adite-se que a Senhora das Dores faz progredir em toda espécie de boas obras, mormente no sacrifício pelo próximo. Desvalidos, excluídos do reino do céu, mister se fazia que um Deus redimisse a humanidade.

Maria sabia que ao dar consentimento na participação nesta tarefa redentora muito iria sofrer. Se ela se compadeceu de nossa miséria, porque também nós não nos compadeceremos diante da penúria de nossos irmãos que sofrem toda espécie de privação? Acrescente-se que as dores de Maria nos levam a amá-la cada vez mais por ter ela nos demonstrado tanta dileção. Amá-la significa imitar-lhes as virtudes, fazendo resplandecer em nós um pouco da grandeza desta mãe extraordinariamente santa. Como, porém, é pela cruz que se chega à luz da bem-aventurança eterna, venerar a Senhora das Dores é estar a seu exemplo sempre junto da Cruz redentora, aceitando com resignação as provações que Deus envia a cada um. Somente assim se chegará àquela ventura sem fim a nós merecida pela Paixão de Jesus e pela Compaixão de Maria.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

O caminho da felicidade


O caminho da felicidade

Quando você visita um judeu ortodoxo, as portas de sua casa estão marcadas com os mandamentos. Deus quer, no dia de hoje, gravar os mandamentos no seu coração.

O 1° mandamento é: “Amarás o Senhor teu Deus com toda a tua força e com toda a tua alma”. E não só no seu coração, mas no coração dos seus filhos, de toda a sua família e em toda a sua casa. Nós, hoje, precisamos marcar as nossas portas com o sinal da salvação e marcar nosso lar ao Senhor, pois não permitiremos que o inimigo entre em nossos lares.


Mas para que os mandamentos do Senhor tenham efeito na nossa vida, nós precisamos ouvir a voz e a vontade de Deus. É necessário ouvirmos, pois a Palavra de Deus é luz para nossos passos, é libertação. E quem quer ser liberto precisa ouvir a vontade do Todo-poderoso. E quem ouve a Palavra de Deus é semelhante a um homem sábio.


Quando entramos em uma livraria, vemos que as prateleiras estão lotadas de livros de “autoajuda”, todos estão procurando ajuda, mas, na verdade, eles estão procurando sabedoria. E o homem sábio é aquele que firma a sua casa no Senhor. Você só será feliz se você praticar a Palavra de Deus. Ouvindo-a [Palavra de Deus], precisamos ter a intenção de praticá-la.



Existe uma passagem bíblica que diz que um pai tinha dois filhos. Ele chamou o primeiro e disse: “Filho, vai trabalhar na vinha”. E este respondeu-lhe dizendo que “sim”, mas não foi. O pai chamou o segundo, mas este respondeu que “não”, mas no final acabou indo. Qual deles obedeceu ao pai? O segundo, porque fazer a vontade de Deus Pai, muitas vezes, não implica fazê-la com a boca, mas obedecê-la com o coração.



Os mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade. Quando nos afastamos dos caminhos do Senhor perecemos.



Santo Agostinho, no início da sua conversão, não conseguia dar passos, porque para tudo ele dizia: “Vou fazer amanhã”. E quando ele se deu conta de que era necessário não deixar para amanhã, mas sim, fazer naquele exato momento, ele viu que era possível caminhar.



Conversão é agarrar o Reino de Deus, é decisão. O jovem rico encontrou o maior tesouro e Jesus só lhe pediu que desprezasse tudo por causa d’Ele. E a Palavra diz que o rapaz foi embora triste. E tudo porque ele não foi capaz de deixar tudo por causa de Nosso Senhor Jesus Cristo.



Uma vez perguntaram para o Senhor o que era necessário para entrar no Reino de Deus e Ele disse que era necessário sermos como criancinhas, porque elas são desapegadas. O que nos salva é abandonarmos tudo como uma criança. Até quando vamos dizer “Amanhã, amanhã…”? Por que não agora!? Hoje estamos recomeçando a nossa vida. E vou dizer um segredo: você está começando a sua nova vida muito bem, porque você está entregando as rédeas dela nas mãos de Deus.

COMO VIVER A CASTIDADE?

















A lei de Deus afirma que o sexo só deve ser vivido no matrimônio; não há outro lugar para a vida sexual. “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). Note que São Paulo não fala em namorados e noivos, mas esposa e marido.

Paul Claudel, diplomata e escritor francês, disse: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Estamos em um mundo erotizado até à exaustão, e tenho pena dos jovens por isso. Mas mesmo assim, Jesus continua a chamá-los, bravamente, a uma vida de castidade. Hoje isso é uma marca do verdadeiro jovem cristão.

Um jovem casto é um jovem forte, cheio de energias para sua vida profissional e moral. É na luta para manter a castidade que você se prepara para ser fiel à sua esposa amanhã. A grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo. Gandhi dizia que: “A castidade não é uma cultura de estufa… A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. E acrescenta: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. E também: “Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo” (Toschi Tomás, “Gandhi, mensagem para hoje”, Editora Mundo três, SP, 1977, pg. 105ss).
Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado e, muitas vezes, acontece o que não deve. Quantas namoradas grávidas…

Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. O jovem e a jovem cristãos terão de lutar muito para não permitir que o relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Jesus deu a receita da castidade: “Vigiai e orai” porque “a carne é fraca” (cf. Mt 26, 41).

O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos… mas as suas almas. Um namoro puro só será possível com a graça de Deus, com a oração, a vida sacramental, a reza do Terço, com a vigilância e, sobretudo, quando os dois quiserem se preservar um para o outro. Será preciso, então, evitar todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O provérbio diz que “A ocasião faz o ladrão”, e que “Quem brinca com o perigo nele perecerá”. Se você sabe que, naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior do que suas forças, então, fuja desses locais. Essa é uma fuga justa e heróica.

É preciso lembrar às moças que o homem se excita principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha “pólvora” no sangue do seu namorado se você não quer vê-lo “explodir”. O namoro não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o prelúdio do ato sexual, o qual não deve ser realizado nessa fase. O que precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas. Muitas vezes os casais não se dão conta disso. Não provoque seu namorado.

Jovem cristão, você está diante de um belo e enorme desafio: viver a castidade no meio deste mundo “sexualizado” e erotizado ao extremo. Mas você sabe que quanto maior é a luta, mais valiosa é a vitória! Por isso eu lhe digo: se tivesse de dar uma medalha de ouro puro para um jovem que luta para ser casto ou para um general que ganhou uma grande batalha, eu a daria ao jovem.

SER UM JOVEM DE DEUS!


SER UM JOVEM DE DEUS!

DEZ CONSELHOS DE BENTO XVI AOS JOVENS
Por: Bento XVI

Dialogar diariamente com Deus, ler a Bíblia, ir à Missa do domingo, contar as alegrias e sofrimentos a Cristo, dar exemplo ou ser útil aos demais: são alguns dos conselhos que o Papa dá aos jovens.

1) Dialogar com Deus

“Alguns de vocês poderiam talvez se identificar com a descrição que Edith Stein fez de sua própria juventude, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia, ‘tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar’. Durante estes dias, poderão recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, que sabemos que nos ama e que, por sua vez, queremos amar”.

2) Contar a Deus os sofrimentos e as alegrias

“Abram seu coração a Deus. Deixem-se surpreender por Cristo. Concedam-lhe o ‘direito de falar com vocês’ durante estes dias. Abram as portas da liberdade a Seu amor misericordioso. Apresentem suas alegrias e suas penas a Cristo, deixando que Ele ilumine com Sua luz a mente de todos vocês e toque, com Sua graça, seus corações”.

3) Não desconfiar de Cristo

“Queridos jovens, a felicidade que procuram, a felicidade que têm direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Somente Ele dá plenitude de vida à humanidade. Digam, com Maria, o seu ‘sim’ ao Deus que quer se entregar a vocês. Repito hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa Cristo entrar na própria vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Somente com esta amizade se abrem completamente as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade, experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estejam plenamente convencidos: Cristo não elimina nada do que existe de formoso e grande em vocês, mas leva tudo à perfeição, para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.

4) Estar alegres: querer ser santos

“Além das vocações que implicam uma consagração especial, está também a vocação própria de todos os batizados: trata-se de uma vocação a aquele alto grau da vida cristã normal que se expressa na santidade. Quando alguém encontra Jesus e acolhe Seu Evangelho, a vida muda e a pessoa é levada a comunicar aos outros a própria experiência (…). A Igreja precisa de santos. Todos estamos chamados à santidade e somente os santos podem renovar a humanidade. Convido-os a fazer o esforço, já durante estes dias, de servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo lhes permitirá sentir interiormente a alegria de Sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois, nos seus ambientes”.

5) Deus: tema de conversação com os amigos

“São tantos nossos companheiros que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o amor de Deus, ou procuram preencher o coração com substitutos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhas do amor contemplado em Cristo. Queridos jovens, a Igreja precisa de autênticas testemunhas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos demais”.

6) Aos domingos, ir à Missa

Não deixem de participar da Eucaristia dominical e ajudem também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que precisamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Vamos nos comprometer com isso, vale a pena! Vamos descobrir a íntima riqueza da liturgia da Igreja e sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos festa para nós mesmos, mas, ao contrário, é o próprio Deus vivente que nos prepara uma festa. Com o amor à Eucaristia, redescobrirão também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre iniciar de novo a nossa vida.

7) Demonstrar que Deus não é triste

Quem descobriu Cristo, deve levar outras pessoas a Ele. Uma grande alegria não deve ser guardada só para a própria pessoa. É preciso transmiti-la. Em numerosas partes do mundo, existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo continua do mesmo jeito sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação com tudo e com todos. Dá vontade de exclamar: não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente, não.

Conhecer a fé

Ajudem os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez mais para poder guiar também, de modo convincente, os outros até Ele. Por isso é tão importante o amor à sagrada Escritura e, de conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.

9) Ajudar: ser útil

Se pensarmos e vivermos em virtude da comunicação com Cristo, então abriremos os olhos. Então, não nos adaptaremos mais a seguir vivendo preocupados somente por nós mesmos, mas veremos onde e como somos necessários. Vivendo e atuando assim, perceberemos logo que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos demais do que se preocupar somente do conforto que nos oferecem. Eu sei que vocês, como jovens, aspiram a coisas grandes, que querem se comprometer por um mundo melhor. Demonstrem isso aos homens, demonstrem ao mundo, que esperam exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo e que, sobretudo mediante o amor de vocês, poderá descobrir a estrela que, como pessoas de fé, seguimos.

10) Ler a Bíblia

O segredo para ter um “coração que entenda” é formar um coração capaz de escutar. Isto se consegue meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, através do esforço em conhecê-la sempre mais. Queridos jovens, exorto a todos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la sempre ao alcance da mão, para que ela seja para vocês como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprenderão a conhecer Cristo. São Jerônimo, ao respeito, nos diz: “O desconhecimento das Escrituras é desconhecimento de Cristo”.

Em resumo…

Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e colocando em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, aquele que deve ser seu programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios de nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por todo lado. Isto é o que o Senhor lhes pede, a isto os convida a Igreja, isto é o que o mundo – mesmo sem sabê-lo – espera de vocês! E se Jesus os ama, não tenham medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando lhes propõe de segui-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenham medo, confiem Nele e não ficarão decepcionados.

Formação Fundador da Comunidade Maria Arca da Aliança Pe. Charles







A Arca da Aliança no antigo testamento guardava as tabulas da lei onde estavam contidos os dez mandamentos, e desta forma era sinal da presença de Deus. Hoje Maria é a nova Arca da Aliança, ela foi preservada por Deus de todo o mal, imaculada, sem marca do pecado, e por isso Ele a escolheu para trazer Jesus ao mundo. Maria é modelo a ser seguido por todos os cristãos, ela ensina de maneira incomparável como escutar a palavra de Deus e como colocá-la em prática, ninguém melhor do que Maria ouviu a Deus, quando Ele manda um anjo anunciar que ela conceberia e daria a luz ao salvador, Maria imediatamente acolheu e disse “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 38). Ela não questionou, não duvidou, mas sim colocou-se a servi. Nesta mesma passagem o anjo diz a ela que sua prima Izabel estava grávida, e em um exemplo grandioso da iniciativa, Maria foi até ao seu encontro, se colocando a disposição no que fosse preciso para ajudar, por ocasião do encontro das duas, Isabel profetiza que Maria daria a Luz ao Salvador, “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu senhor ?” (Lc 1,42-43) desta forma evidencia que Maria levava em si a presença de Deus.

Não existe ninguém no mundo que pertence a Jesus mais do que Maria, além de mãe ela era a discípula de Jesus, portanto devemos aprender de Maria a docilidade, a obediência, a iniciativa, o desprendimento e a disponibilidade ao serviço de Deus, assim como ela um dia iremos a morada celeste, nossa vida aqui é passageira, portanto não devemos nos apegar ao mundo, vivendo sem a esperança do céu.

Muitos Católicos tem medo de clamar pela intercessão de Maria, mas devemos nós tornar dependentes dela, Maria é nossa Mãe, pois o próprio Jesus quis assim, e desta forma ela nos ama como tal. Maria roga por nós agora e sempre, até a nossa morte.

Texto produzido a partir da homilia do Pe. Charles no dia 14 de Agosto de 2010